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1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 511-519, Apr.-June 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340652

ABSTRACT

Abstract Objectives: to characterize pregnant women's eating habits and compare them to women of reproductive age, and to analyze the association between pregnancy and eating habits. Methods: a cross-sectional study with 13,108 women aged 18 to 50 years (179 pregnant women), included in the Vigitel 2018 telephone survey. Eating habits were assessed by the frequency of food consumption considered as food quality markers and by food eaten in previous day. NOVA classification was used to categorize food into: natural/minimally processed, and ultra-processed food products. The differences were verified by Pearson's Chi-square test and Poisson multiple regression. Results: in pregnant women, we observed lower percentages of natural juice intake (27.5%) and fruit (10.1%) 0-2 times/week, and higher percentages of juice (36.4%) 3-4 times and fruit (74.2%) ≥ 5 times/week compared to non-pregnant women. No differences were detected in the daily frequencies of food intake among the women. The day before the interview, almost 95% of the pregnant women consumed ultra-processed products. Pregnant women reported a lower frequency of soft drink consumption (12.3%) and sauces (7.4%) than non-pregnant women. Conclusion: pregnant women and non-pregnant women had high consumption of ultraprocessed products, highlighting the necessity of interventions, aiming to promote healthy eating.


Resumo Objetivos: caracterizar o hábito alimentar de gestantes e compará-lo ao de mulheres em idade fértil, e analisar a associação entre gestação e hábito alimentar. Métodos: estudo transversal com 13.108 mulheres de 18 a 50 anos (179 gestantes), incluídas no inquérito telefônico Vigitel 2018. O hábito alimentar foi avaliado pela frequência de consumo de alimentos considerados marcadores de qualidade alimentar e por alimentos ingeridos no dia anterior. Utilizou-se a classificação NOVA para categorizar os alimentos em: in natura/minimamente processados e ultraprocessados. As diferenças foram verificadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson e regressão múltipla de Poisson. Resultados: nas gestantes, observaram-se menores percentuais de ingestão de suco natural (27,5%) e frutas (10,1%) de 0-2 vezes/semana, e maiores percentuais de suco (36,4%) de 3-4 vezes e frutas (74,2%) ≥5 vezes/semana, comparadas às mulheres não gestantes. Não foram detectadas diferenças nas frequências diárias de ingestão de alimentos entre as mulheres. No dia anterior à entrevista, quase 95% das gestantes consumiram produtos ultraprocessados. As gestantes referiram menor frequência de consumo de refrigerante (12,3%) e molhos (7,4%) do que as não gestantes. Conclusão: as gestantes e as não gestantes apresentaram elevado consumo de produtos ultraprocessados, destacando a necessidade de intervenções voltadas à promoção da alimentação saudável.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Pregnant Women , Eating , Prenatal Nutrition , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Diet, Healthy/statistics & numerical data , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4151-4156, Mar. 2020. tab
Article in English | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133182

ABSTRACT

Abstract Our aim was to analyze the association between previously diagnosed lifetime depression and changes in physical activity (PA), TV-viewing, consumption of fruits and vegetables as well as frequency of ultra-processed food (UPF) consumption. Data of 41,923 Brazilian adults (6,881 with depression and 35,042 without depression) were used. Participants reported PA (≥ 150 min/week), TV-viewing (≥ 4 h/day), frequency of eating fruits or vegetables (≤ 4 days/week) and UPF (≥ 5 days/week). For incidence indicators, we only considered participants without the risk behavior before the quarantine. People without and with depression presented, respectively, incidence of physical inactivity [70.1% (95%CI: 67.4-72.8) vs 76.3 (70.3-81.5)], high TV-viewing [31.2 (29.6-32.8) vs 33.9 (30.5-37.4)], low frequency of fruit or vegetable consumption [28.3 (25.8-31.0) vs 31.5 (26.1-37.5)] and elevated frequency of UPF consumption [9.7 (8.9-10.7) vs 15.2 (13.0-17.7)]. Participants with depression were more likely to present elevated frequency of UPF consumption incidence [OR:1.49 (95%CI:1.21-1.83)]. Thus, participants with previous diagnosis of depression were at risk for incidence of unhealthy diet behaviors.


Resumo Nosso objetivo foi analisar a associação entre depressão previamente diagnosticada e alterações na atividade física (AF), tempo assistindo TV, consumo de frutas e vegetais, bem como na frequência do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP). Foram utilizados dados de 41.923 adultos brasileiros (6.881 com depressão e 35.042 sem depressão) de uma pesquisa de comportamentos em âmbito nacional. Os participantes relataram a prática de AF (≥ 150 min / semana), tempo de TV (≥ 4 h/dia), frequência de consumo de frutas ou vegetais (≤ 4 dias/semana) e AUP (≥ 5 dias/semana). Para indicadores de incidência, consideramos apenas participantes sem o comportamento de risco antes da quarentena. Pessoas sem e com depressão apresentaram, respectivamente, incidência de inatividade física [70,1% (IC95%: 67,4-72,8) vs 76,3 (70,3-81,5)], elevado tempo assistindo TV [31,2 (29,6-32,8) vs 33,9 (30,5- 37,4)], baixa frequência de consumo de frutas ou vegetais [28,3 (25,8-31,0) vs 31.5 (26.1-37.5)] e frequência elevada de AUP [9,7 (8,9-10,7) vs 15,2 (13,0-17,7)]. Pessoas com diagnóstico prévio de depressão apresentaram maior probabilidade de incidência de elevado consumo de AUP [OR:1,49 (IC95%:1,21-1,83)]. Portanto, participantes com diagnóstico prévio de depressão apresentam maior risco de incidência de comportamentos alimentares não saudáveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Pneumonia, Viral/epidemiology , Health Behavior , Quarantine , Coronavirus Infections/epidemiology , Depression/epidemiology , Life Style , Television , Vegetables , Brazil/epidemiology , Exercise , Health Surveys , Coronavirus Infections , Diet , Sedentary Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Pandemics , Betacoronavirus , Fruit , Middle Aged
3.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136721

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the contribution of ultra-processed foods (UPF) in the schoolchildren diet and associated factors. Methods: Cross-sectional study with children from public schools in Southeast of Brazil, aged eight to 12 years old. A questionnaire was applied to the students to investigate anthropometric data, eating and lifestyle habits and food consumption. The consumption of UPF was evaluated by two 24-hour dietary recalls (24HR) of non-consecutive days, and the NOVA method was adopted for food classification. The sample was estimated considering the percentage of total caloric value from UPF identified by a similar study (n=260). The association between variables was evaluated by Simple and Multiple Logistic Regression. Results: The average energy consumption was 1992 kcal/day, 25.2% from UPF. Schoolchildren had a mean of 9.8±0.5 years of age, 53.4% were female and 32.6% were overweight. The most consumed UPF were industrialized pastas, sweet biscuits, sausages, chocolate powder and soft drinks. In the multivariate model, schoolchildren who have the habit of TV watching during meals and those with obesity presented 1.87 (95% confidence interval [95%CI] 1.03-3.39) and 2.05 (95%CI 1,01-4.20) times more chance of having higher consumption of ultra-processed foods, respectively. Conclusions: The contribution of UPF was expressive in the feeding of the students and it was positively associated with the excess of weight and with the habit of eating while watching television. These findings indicate the importance of nutritional interventions to promote healthy habits, thus preventing overweight during childhood.


RESUMO Objetivo: Avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) na dieta de escolares e seus fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado com crianças entre oito e 12 anos de idade em escolas públicas de uma capital brasileira. Foram investigados dados antropométricos e hábitos alimentares e de estilo de vida. O consumo de AUP foi avaliado por meio de dois recordatórios alimentares de 24 h (R24h) de dias não consecutivos, e o método NOVA foi adotado para classificação dos alimentos. A amostra foi estimada considerando o percentual de valor calórico total proveniente de AUP em estudo semelhante (n=260). Avaliou-se a associação entre as variáveis por meio de modelos de regressão logística simples e múltipla. Resultados: O consumo médio de energia foi de 1.992 kcal/dia, sendo 25,2% provenientes dos AUP. Os escolares apresentavam média de 9,8±0,5 anos de idade, 53,4% eram do sexo feminino e 32,6% apresentavam excesso de peso. Os AUP mais consumidos foram massas industrializadas, biscoitos doces, embutidos, achocolatado em pó e refrigerantes. Escolares com hábito de comer em frente à televisão e com excesso de peso tiveram 1,87 (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,03-3,39) e 2,05 (IC95% 1,01-4,20) vezes mais chances de apresentar maior participação de AUP na dieta, respectivamente. Conclusões: A contribuição dos AUP foi expressiva na alimentação dos escolares e associou-se positivamente com o excesso de peso e o hábito de comer assistindo à televisão. Esses achados denotam a importância de intervenções nutricionais para promoção de hábitos saudáveis, prevenindo assim o excesso de peso na infância.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Behavior , Diet/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Brazil , Logistic Models , Diet Surveys , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Habits , Life Style
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4053-4060, nov. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039506

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o consumo de produtos ultraprocessados e fatores associados em crianças pré-púberes. Estudo transversal realizado com 378 crianças de 8 e 9 anos matriculadas em escolas públicas e privadas de Viçosa-MG. O consumo alimentar foi avaliado por três recordatórios de 24h. Os dados dietéticos foram tabulados no software Diet Pro® 5i, para quantificar o consumo energético. Para análise dos grupos de consumo alimentar foi utilizada a técnica Two-Step Cluster, por meio do software Stata versão 13.0. Os alimentos foram agrupados e classificados como marcadores de alimentação "saudável" e "não saudável". A associação entre as variáveis sociodemográficas e os grupos formados foi verificada por meio da Regressão de Poisson. Obteve-se a formação de dois grupos alimentares: "saudável" e "não saudável". A ingestão calórica de ultraprocessados foi menor no grupo "saudável" (20,5%) em relação ao "não saudável" (24,1%; P=0,043). No modelo multivariado, crianças de escola privada (RP = 1,25, P<0,001), que não recebiam Bolsa Família (RP=1,13, P=0,036) e cuja mãe trabalhava (RP=1,38, P<0,001) apresentaram maior chance de consumo "não saudável". O consumo de produtos ultraprocessados associou-se ao maior poder aquisitivo das famílias de crianças pré-púberes.


Abstract The aim of this study was to evaluate the intake of ultra-processed foods and associated factors in prepubertal children. It is a cross-sectional study with 378 children aged 8 and 9 years enrolled in public and private schools in Viçosa-MG. Food intake was assessed by three 24-hour dietary recalls. Dietary data were entered into the Diet Pro® 5i software to quantify energy intake. The Two-Step Cluster technique was used to analyze food consumption groups, with the Stata 13 software package. The foods were grouped and classified as "healthy" and "unhealthy" eating markers. The association between the sociodemographic variables and the groups formed was examined by Poisson Regression. Two food groups were formed: "healthy" and "unhealthy". The caloric intake of ultra-processed foods was lower in the "healthy" group (20.5%) than in the "unhealthy" group (24.1%; P = 0.043). The multivariate model showed that private school children (PR = 1.25, P <0.001), who did not receive Bolsa Familia (PR = 1.13, P = 0.036) and had working mothers (PR = 1.38, P <0.001) had increased probability of unhealthy food consumption. Ultra-processed food intake was associated with greater purchasing power of families of prepubertal children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Energy Intake , Diet/statistics & numerical data , Fast Foods/statistics & numerical data , Diet, Healthy/statistics & numerical data , Schools/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Family , Cross-Sectional Studies , Diet/economics , Feeding Behavior , Fast Foods/economics , Diet, Healthy/economics , Mothers/statistics & numerical data
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(10): 588-596, Oct. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042320

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the daily dietary intake and energy contribution of ultraprocessed foods among women who are positive and negative for the human immunodeficiency virus (HIV) during pregnancy. Methods This case-control study included 77 HIV-positive and 79 HIV-negative puerperal women between 2015 and 2016. The socioeconomic and maternal demographic data were assessed, and a food frequency questionnaire (FFQ) adapted for pregnant women was applied. The Fisher exact test and the Mann-Whitney test were applied to detect differences between the groups. Linear regression was used to assess the associations between the intake of ultra-processed food and energy, macro- and micronutrients, with values of p < 0.05 considered significant. Results The HIV-positive group was older (p< 0.001) and had lower income (p= 0.016) and level of schooling (p< 0.001) than the HIV-negative group. Both groups presented similar average food intake: 4,082.99 Kcal/day and 4,369.24 Kcal/day for the HIV-positive and HIV-negative women respectively (p= 0.258).The HIV-positive group consumed less protein (p= 0.048), carbohydrates (p= 0.028) and calcium(p= 0.001), andmore total fats (p= 0.003). Ultra-processed foods accounted for 39.80% and 40.10% of the HIV-positive and HIV-negative groups' caloric intake respectively (p= 0.893). The intake of these foods was associated with a higher consumption of carbohydrates (p < 0.001), trans fat (p= 0.013) and sodium (p< 0.001), as well as lower protein (p < 0.001) and fiber intake (p= 0.022). Conclusion These findings demonstrate that the energy consumption and ultraprocessed food intake were similar in both groups, which reinforces the trend toward a high intake of ultra-processed food in the general population. The intake of ultraprocessed food was positively associated with the consumption of carbohydrates, trans fat and sodium, and negatively associated with the consumption of protein and fiber.


Resumo Objetivo Avaliar o consumo alimentar diário e a contribuição dos alimentos ultraprocessados na dieta de gestantes soropositivas e soronegativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos Estudo de caso-controle com 77 puérperas soropositivas e 79 soronegativas entre 2015 e 2016. Analisaram-se dados socioeconômicos e demográficos maternos, e aplicou-se um questionário de frequência alimentar (QFA) adaptado para gestantes. Utilizou-se o teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney para detectar diferenças entre os grupos. A regressão linear avaliou a associação entre o consumo de ultraprocessados e de energia, macro e micronutrientes. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados O grupo de puérperas soropositivas foi mais velho (p < 0,001), com menor renda familiar (p = 0,016) e escolaridade (p < 0,001) quando comparado com o grupo das soronegativas. Ambos os grupos apresentaram médias de consumo semelhantes, com 4.082,99 Kcal/dia entre as puérperas soropositivas e 4.369,24 kcal/dia entre as soronegativas (p = 0,258). Observou-se que as puérperas soropositivas consumiam menos proteínas (p = 0,048), carboidratos (p = 0,028) e cálcio (p = 0,001), e mais gorduras totais (p = 0,003). Os ultraprocessados corresponderam a 39,80% das calorias entre as soropositivas, e a 40,10% entre as soronegativas (p = 0,893). O consumo destes alimentos esteve associado a um maior consumo de carboidratos (p < 0,001), gordura trans (p = 0,013) e sódio (p < 0,001), e a um menor consumo de proteínas (p < 0,001) e fibras (p = 0,022). Conclusão Esses achados demonstram que o consumo de energia e de alimentos ultraprocessados foram semelhantes nos dois grupos, o que reforça a tendência ao consumo elevado de alimentos ultraprocessados na população geral. O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao consumo de carboidratos, gorduras trans e sódio, e negativamente associado ao consumo de proteínas e fibras.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Energy Intake/physiology , HIV Infections/epidemiology , Diet/statistics & numerical data , Fast Foods/statistics & numerical data , Case-Control Studies
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(9): 3283-3292, set. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019658

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se identificar os padrões alimentares e a associação destes com a obesidade abdominal em mulheres trabalhadoras de turnos no sul do Brasil. Para isso, realizou-se um estudo de caso-controle não pareado, incluindo um total de 541 mulheres de 18 a 53 anos de idade (215 casos; 326 controles). A presença de obesidade abdominal foi verificada pela aferição da circunferência da cintura ≥ 88 centímetros e os padrões alimentares foram obtidos por meio da análise de componentes principais de 53 itens. Os padrões foram classificados com base nos alimentos de maior carga fatorial e características nutricionais. A associação entre obesidade abdominal e os padrões foi verificada por meio de regressão logística não condicional. Três padrões alimentares foram identificados: "gordura animal/calorias", "lanches/fast-food" e "frutas/verduras". Após análise ajustada, os casos apresentaram uma maior chance de adesão ao padrão "frutas/verduras" (OR = 2,26; IC95%:1,30-3,93) e uma menor chance de adesão ao padrão "lanches/fast-food" (OR = 0,60; IC95%:0,36-1,01). Assim, identificou-se três padrões alimentares entre as trabalhadoras de turnos e verificou-se uma melhora na alimentação naquelas com obesidade abdominal, representando uma possível alteração de hábitos alimentares após sua ocorrência.


Abstract The scope of this study was to identify dietary patterns and their association with abdominal obesity in female shift workers in southern Brazil. A non-matched case-control study was conducted, including a total of 541 women aged between 18 and 53 years old (215 cases; 326 controls). The presence of abdominal obesity was assessed by measuring waist circumference ≥ 88 cm and dietary patterns were obtained by principal component analysis of 53 food items. The name of dietary patterns was assigned based on higher load factor and nutritional characteristics of foods. The association between abdominal obesity and dietary patterns was obtained by non-conditional logistic regression. Three dietary patterns were identified: "animal fat/calories," "snacks/fast-food" and "fruits/vegetables." After adjusted analysis, the cases presented a greater chance of adherence to the "fruits/vegetables" dietary pattern (OR = 2.26; 95% CI: 1.30 to 3.93) and a lower chance of adherence to the "snacks/fast food" pattern (OR = 0.60; 95% CI: 0.36 to 1.01). In conclusion, this study identified three dietary patterns in female shift workers, and there was an improvement in nutrition in workers with abdominal obesity, representing a possible change in eating habits after their occurrence.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Diet , Waist Circumference/physiology , Feeding Behavior , Obesity, Abdominal/epidemiology , Brazil/epidemiology , Energy Intake , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Fast Foods/statistics & numerical data , Shift Work Schedule , Middle Aged
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2419-2430, jul. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011824

ABSTRACT

Resumo O presente artigo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos protetores e preditores de risco cardiovascular (CV) e sua relação com fatores de risco cardiovascular (FRCV) por hipertensos do estado de Alagoas. Estudo transversal, de base populacional, com 655 adultos, hipertensos, de ambos os sexos, estudados no período de 2013 a 2016. O consumo alimentar foi avaliado por um questionário de frequência alimentar validado com mensuração convertida em escores e os alimentos foram divididos em três grupos: I - processados/preditores de risco CV; II - ultraprocessados/maiores preditores de risco CV; III - alimentos in natura ou minimamente processados/protetores de risco CV. Foram também analisadas variáveis socioeconômicas, demográficas, bioquímicas, clínicas e antropométricas. Os escores de consumo dos grupos de alimentos I, II e III foram, respectivamente, 0,11; 0,13 e 0,24 (p = 0,001). O consumo de alimentos processados se correlacionou positivamente com o colesterol sérico elevado (p = 0,045) e negativamente com a idade (p = 0,001); já o de alimentos ultraprocessados correlacionou-se com o sedentarismo (p = 0,01). Assim, observou-se relação entre o consumo de alimentos preditores de risco CV com sedentarismo e colesterol elevado, refletindo a necessidade de ações de educação nutricional.


Abstract The present article aimed to evaluate the consumption of protective foods and predictors of cardiovascular (CV) risk and its relationship with cardiovascular risk factors (CVRF) by hypertensive individuals in the state of Alagoas. A population-based cross-sectional study was carried out from 2013 to 2016 with 655 hypertensive adults of both sexes. Food consumption was assessed by a validated food frequency questionnaire with measurements converted to scores and the foods were divided into three groups: I - processed foods/CV risk predictors; II - ultraprocessed foods/higher CV risk predictors; III - in natura or minimally processed foods/ CV risk protectors. Socioeconomic, demographic, biochemical, clinical and anthropometric variables were also analyzed. The consumption scores of food groups I, II and III were, respectively, 0.11; 0.13 and 0.24 (p = 0.001). The consumption of processed foods was correlated positively with high blood cholesterol (p = 0.045) and negatively with age (p = 0.001); while that of ultraprocessed foods was correlated with the sedentary lifestyle (p = 0.01). Thus, it was observed a relationship between the consumption of CV risk predictors foods with high blood cholesterol and sedentary lifestyle, reflecting the need for nutricional education actions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Eating , Fast Foods/statistics & numerical data , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Age Factors , Sedentary Behavior , Middle Aged
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2387-2397, jul. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011847

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores maternos e antropométricos e o consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de 4 a 24 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, com 300 crianças internadas em um hospital terciário e suas mães. A entrevista deu-se nas primeiras 72 horas de internação para evitar interferência nas respostas sobre a alimentação da criança. Os fatores maternos investigados foram: idade, escolaridade, renda, paridade, IMC e orientação sobre alimentação complementar. As variáveis referentes às crianças investigadas foram: idade, aleitamento materno, escola infantil, IMC/idade, estatura/idade, peso/idade e introdução de alimentos ultraprocessados. A associação entre os fatores estudados e a introdução de alimentos ultraprocessados foi testada por regressão linear. O nível de significância considerado foi de 0.05. Verificou-se que apenas 21% das crianças ainda não haviam recebido nenhum tipo de alimento ultraprocessado, sendo que 56.5% recebeu algum destes alimentos antes dos seis meses. Na análise multivariada, escolaridade materna, renda familiar, idade materna e paridade foram associadas à oferta de alimentos ultraprocessados. As práticas alimentares de crianças entre 4 e 24 meses estão inadequadas frente às recomendações para a faixa etária.


Abstract Objective To verify the association of maternal and anthropometric factors with consumption of ultra-processed foods in children between 4 to 24 months. Methods cross-sectional study with 300 children hospitalized in a tertiary hospital and their mothers. The interview took place during the first 72 hours of hospitalization to avoid interference in the responses about the child's diet. Maternal factors investigated: age, schooling, income, parity, BMI and guidance on complementary feeding. Variables related to the child investigated: age, breastfeeding, infant school, BMI/age, height/age, weight/age and introduction of ultra-processed food. The association between the factors studied and introduction of ultra-processed food was tested by linear regression. The significance level considered was 0.05. Results . It was verified that only 21% of the children had not yet received any type of ultra-processed food, and 56.5% received any of these foods before 6 months. In the multivariate analysis, maternal schooling, family income, maternal age and parity were associated with ultra-processed food supply. Conclusions The feeding practices of children between 4 and 24 months are inadequate when compared to the recommendations for the age group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Young Adult , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Hospitalization , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Breast Feeding/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Mothers/statistics & numerical data
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(3): 983-996, mar. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-989603

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi analisar a distribuição espacial da prevalência de excesso de peso e sua correlação com insegurança alimentar, aquisição de alimentos por tipo de processamento e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no Brasil. Estudo ecológico, com dados de três inquéritos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizou-se técnicas de estatística espacial para análise univariada e bivariada. A prevalência de excesso de peso encontrada para o Brasil foi de 34,2% (IC95% 33,8-34,6%). O excesso de peso apresentou autocorrelação espacial moderada (0,581; p = 0,01) e maiores prevalências nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As prevalências de excesso de peso apresentaram correlação espacial positiva e moderada com o IDH (0,605; p< 0,05), proporção de aquisição domiciliar de produtos alimentícios ultraprocessados (0,559; p< 0,05); e correlação negativa e moderada com a prevalência de domicílios em insegurança alimentar (-0,561; p< 0,05). Conclui-se que a ocorrência de excesso de peso encontrava-se desigualmente distribuída no território brasileiro. As prevalências mais elevadas foram encontradas nos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, associadas a maiores valores de IDH e proporções de aquisição de produtos alimentícios ultraprocessados.


Abstract The aim of this study was to analyze the spatial distribution of excess weight in Brazil and its correlation with household food insecurity, purchase of foods by type of processing, and Human Development Index (HDI). An ecological study was undertaken using data from three surveys conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Spatial analysis techniques were used to perform univariate and bivariate analysis. The prevalence of excess weight was 34.2% (CI 95% 33.8-34.6%). Excess weight showed a moderate and significant spatial autocorrelation (0.581; p = 0.01), with higher prevalence in states in the South, Southeast and Center-West regions. A positive moderate spatial correlation was shown between the prevalence of excess weight and HDI (0.605; p < 0.05) and purchase of ultra-processed foods (0.559; p < 0.05), while a negative moderate spatial correlation was observed between prevalence of excess weight and household food insecurity (-0.561; p < 0.05). It can be concluded that there is an unequal distribution of excess weight across Brazil. The highest prevalence rates were found in states in the Southeast, South, and Center-West regions, associated with higher HDI values and higher ultra-processed food purchases as a proportion of overall household food purchases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Consumer Behavior/statistics & numerical data , Overweight/epidemiology , Fast Foods/statistics & numerical data , Food Supply/statistics & numerical data , Body Weight , Brazil/epidemiology , Prevalence , Spatial Analysis , Middle Aged
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(5): 1647-1656, Mai. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-890579

ABSTRACT

Abstract As in almost every country in the world, street foods are frequently used in Turkey. To determine the preferences for these foods, a questionnaire was given to 847 individuals constituted by randomly selected high school and university students. Of the participants, 43.4% were male and 56.6% were female; the majority of them were between 19 and 22 years of age. It was found that 40.1% of the young people ate street food 2-3 times per week, whereas 23.3% were found to eat it every day. Turkish bagels, döner, boiled corn in a cup and toast are most preferred street foods. A statistically significant negative correlations were found between consumption preference scores and education, gender, and age. Although consumers know that street foods can cause contamination with microorganisms, that sellers do not pay attention to hygiene, and that these foods are raw or not cooked well, they prefer because of their cheapness, deliciousness, variety and fast service. Street foods are widely consumed in Turkish young students and because of preventing food poisoning, they should be educated about food hygiene and safety. Also, educating vendors in personal hygiene and good manufacture practice can minimize contamination risk.


Resumo Alimentos de rua são frequentemente consumidos na Turquia como em quase todos os países do mundo. Foi aplicado um questionário para 847 indivíduos constituídos por estudantes de nível médio e superior que foram aleatoriamente selecionados. Dos participantes, 43,4% eram do sexo masculino e 56,6% do feminino; a maioria deles tinha entre 19 e 22 anos de idade. Foi constatado que 40,1% dos jovens comem alimentos de rua 2-3 vezes por semana, enquanto 23,3% todos os dias. Bagel turco döner, milho cozido em um copo e pão torrado são os alimentos de rua mais preferidos. A correlação negativa estatisticamente significativa foi encontrada entre as pontuações de preferências de consumo e educação, gênero e idade. Embora os consumidores saibam que os alimentos de rua podem causar contaminação com microrganismos, pois os vendedores não prestam atenção à higiene, e que estes alimentos são crus ou mal cozidos, eles preferem por causa de seus custos baratos, o seu gosto, a variedade e o serviço rápido. Alimentos de rua são amplamente consumidos por jovens e estudantes turcos e para prevenir a intoxicação alimentar, eles devem ser educados sobre higiene e segurança alimentar. Além disso, educar fornecedores sobre higiene pessoal e boas práticas de fabricação podem minimizar o risco de contaminação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Food Contamination/prevention & control , Consumer Behavior/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Students/statistics & numerical data , Turkey , Surveys and Questionnaires , Cooking/standards , Fast Foods/standards , Food Safety , Food Handling/standards , Food Microbiology , Foodborne Diseases/prevention & control
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00021017, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889909

ABSTRACT

Estudo transversal com o objetivo de investigar a associação entre comportamento sedentário e consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) em adolescentes brasileiros. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2015. O consumo diário de pelo menos um grupo de AUP representou o desfecho, e a exposição principal foi o tempo diário de comportamento sedentário (horas em atividades sentado, excluído o tempo dispendido na escola). Foram calculadas prevalências, razões de prevalências e intervalos de 95% de confiança (IC95%). As análises foram ajustadas para sexo, idade, cor da pele, escolaridade materna, índice de bens, região geográfica e dependência administrativa da escola. Cerca de 40% dos escolares reportaram consumo diário de pelo menos um grupo de AUP (39,7%; IC95%: 39,2-40,3) e 68,1% (IC95%: 67,7-68,7) referiram > 2 horas/dia de comportamento sedentário. Entre os escolares com comportamento sedentário > 2 horas/dia, a prevalência de consumo diário de AUP foi de 42,8% (IC95%: 42,1-43,6%), maior do que entre os sem comportamento sedentário (29,8%; IC95%: 29,0-30,5%). Quanto maior o tempo de comportamento sedentário, maior a prevalência de consumo de AUP (valor de p para tendência linear < 0,001). Estratégias que promovam a alimentação saudável e a diminuição de comportamentos sedentários, bem como regulamentações da publicidade de AUP, tornam-se necessárias a fim de evitar que estilos de vida não saudáveis perdurem à idade adulta.


Estudio transversal con el objetivo de investigar la asociación entre el comportamiento sedentario y el consumo de alimentos ultraprocesados (AUP) en adolescentes brasileños. Se utilizaron datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE), realizada en 2015. El consumo diario de por lo menos un grupo de AUP representó el resultado, y la exposición principal fue el tiempo diario de comportamiento sedentario (horas en actividades sentado, excluido el tiempo transcurrido en la escuela). Se calcularon las prevalencias, razones de prevalencias e intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los análisis se ajustaron por sexo, edad, color de la piel, escolaridad materna, índice de bienes, región geográfica y dependencia administrativa de la escuela. Cerca de un 40% de los escolares informaron un consumo diario de por lo menos un grupo de AUP (39,7%; IC95%: 39,2-40,3) y 68,1% (IC95%: 67,7-68,7) informaron > 2 horas/día de comportamiento sedentario. Entre los escolares con un comportamiento sedentario > 2 horas/día, la prevalencia de consumo diario de AUP fue de un 42,8% (IC95%: 42,1-43,6%), mayor que entre quienes no tenían comportamiento sedentario (29,8%; IC95%: 29,0-30,5%). Cuanto mayor es el tiempo de comportamiento sedentario, mayor la prevalencia de consumo de AUP (valor de p para tendencia lineal < 0,001). Estrategias que promuevan la alimentación saludable y la disminución de comportamientos sedentarios, así como una regulación de la publicidad de AUP, fueron necesarias, a fin de evitar que estilos de vida no saludables perduren en la edad adulta.


The aim of this cross-sectional study was to investigate the association between sedentary behavior and consumption of ultra-processed foods (UPF) among Brazilian adolescents. The study used data from the 2015 edition of the Brazilian National School Health Survey (PeNSE). Daily consumption of at least one group of UPF was the outcome, and the principal exposure was daily time spent in sedentary behavior (hours spent sitting, except for time sitting at school). We calculated prevalence rates, prevalence ratios, and 95% confidence intervals (95%CI). The analyses were adjusted for gender, age, skin color, maternal schooling, household assets index, major geographic region, and school's administrative jurisdiction (public versus private). Forty percent of the schoolchildren reported daily consumption of at least one group of UPF (39.7%; 95%CI: 39.2-40.3), while 68.1% (95%CI: 67.7-68.7) reported > 2 hours/day of sedentary behavior. Among schoolchildren with sedentary behavior > 2 hours/day, prevalence of daily consumption of UPF was 42.8% (95%CI: 42.1-43.6%), higher than among those without sedentary behavior (29.8%; 95%CI: 29.0-30.5%). Longer time spent in sedentary behavior was associated with higher prevalence of consumption of UPF (p-value for linear trend < 0.001). Strategies to promote healthy eating and decrease sedentary behavior, as well as regulation of advertising for UPF, are necessary to prevent unhealthy lifestyles from persisting into adulthood.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Students/statistics & numerical data , Sedentary Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Food Handling/statistics & numerical data , Schools , Socioeconomic Factors , Brazil , Residence Characteristics , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Feeding Behavior , Fast Foods/classification , Food Handling/classification
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(6): 535-542, nov.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-769794

ABSTRACT

Resumo Objetivos Avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados no consumo alimentar de crianças pertencentes à área de abrangência de uma unidade básica de saúde e os fatores associados. Método Estudo transversal com amostra de conveniência de 204 crianças, entre dois a 10 anos, no Sul do Brasil. O consumo alimentar das crianças foi obtido por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, os alimentos foram classificados em minimamente processados, processados para culinária e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis sociodemográficas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido por meio do escore Z > 2 para menores de cinco anos e Z > +1 para entre cinco e 10 anos segundo o Índice de Massa Corporal para idade. Resultados A frequência de excesso de peso foi de 34% (IC95%: 28% a 41%). O consumo médio de energia foi de 1.672,3 kcal/dia, 47% (IC95%: 45% a 49%) provenientes dos ultraprocessados. No modelo de regressão linear múltipla, a escolaridade materna (r = 0,23; p = 0,001) e a idade da criança (r = 0,40; p < 0,001) foram associados à maior contribuição percentual dos ultraprocessados na alimentação (R = 0,42; p < 0,001). Adicionalmente foi observada uma tendência linear significativa para maior consumo de ultraprocessados quando os dados foram estratificados pela idade da criança e nível de escolaridade materna (p < 0,001). Conclusões A contribuição dos ultraprocessados é expressiva na alimentação infantil e a idade da criança mostrou-se como fator associado mais importante para o consumo desses produtos.


Abstract Objectives To evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) on the dietary consumption of children treated at a Basic Health Unit and the associated factors. Methodology Cross-sectional study carried out with a convenience sample of 204 children, aged 2-10 years old, in Southern Brazil. Children's food intake was assessed using a 24-h recall questionnaire. Food items were classified as minimally processed, processed for culinary use, and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied to collect socio-demographic and anthropometric variables. Overweight in children was classified using a Z score >2 for children younger than 5 and Z score >+1 for those aged between 5 and 10 years, using the body mass index for age. Results Overweight frequency was 34% (95% CI: 28-41%). Mean energy consumption was 1672.3 kcal/day, with 47% (95% CI: 45-49%) coming from ultra-processed food. In the multiple linear regression model, maternal education (r = 0.23; p = 0.001) and child age (r = 0.40; p < 0.001) were factors associated with a greater percentage of UPF in the diet (r = 0.42; p < 0.001). Additionally, a statistically significant trend for higher UPF consumption was observed when data were stratified by child age and maternal educational level (p < 0.001). Conclusions The contribution of UPF is significant in children's diets and age appears to be an important factor for the consumption of such products.


Subject(s)
Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Energy Intake , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Obesity/etiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Diet Records , Fast Foods/adverse effects , Obesity/epidemiology , Surveys and Questionnaires
13.
Arch. latinoam. nutr ; 65(2): 97-102, June 2015. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-752719

ABSTRACT

El objetivo del presente estudio fue caracterizar la alimentación de los adolescentes uruguayos y los aspectos sociodemográficos que influyen en la misma. Los datos provienen de la Encuesta Nacional de Adolescencia y Juventud del año 2008 la cual trabajó con 2.943 casos, muestra representativa del total de adolescentes del Uruguay. Las características de la alimentación estudiadas fueron: consumo de frutas y verduras, bebidas azucaradas tipo cola, comidas rápidas, agregado de sal a las comidas servidas en la mesa y tiempos de comida compartidos con alguno de sus padres. Estas variables también se estudiaron de forma agregada para determinar un patrón de comportamiento alimentario. Se obtuvo que 89% de los adolescentes no alcanzó la recomendación de 5 porciones de frutas y verduras al día, 50% consumió diariamente bebidas azucaradas, 24% ingirió comidas rápidas 2 o más veces por semana y 13% agregó sal a todas las preparaciones. También se encontró que 31% no compartió diariamente tiempos de comida con sus padres. Al agregar las variables estudiadas, se observó que 58% se alimentó inadecuadamente, existiendo un mayor riesgo entre los adolescentes de mayor edad (p<0,01), quienes presentaban mayores ingresos familiares (p<0,05) y aquellos que residían en el interior del país (p<0,05). Se concluye que la alimentación de los adolescentes se caracterizó por la escasa ingesta de frutas y verduras, el frecuente consumo de bebidas azucaradas tipo cola, de comidas rápidas y agregado de sal a las comidas servidas, lo que la definió como inadecuada. Esto se observó principalmente entre adolescentes de mayor edad, mejor situación económica y residentes en el interior del país.


The aim of this study was to characterize the diet of Uruguayan adolescents and demographic aspects that influence it. The data come from the National Survey of Adolescents and Youth in 2008 which worked with 2,943 cases, representative sample of all adolescents in Uruguay. The characteristics of feeding studied were: consumption of fruits and vegetables, soft drinks, fast food, added salt to meals served at the table and meal times shared with a parent. These variables were also studied in aggregate to determine a pattern of eating behavior. It was found that 89% of adolescents did not meet the recommendation of 5 servings of fruits and vegetables a day, 50% consumed daily soft drinks, fast foods ingested 24% 2 or more times per week and 13% added salt at all preparations. We also found that 31% did not share mealtimes with parents daily. By adding the variables studied, we observed that 58% were inadequately fed, and is higher among older adolescents (p <0.01), who had higher household income (p <0.05) and those who were not residing in the capital (p <0.05). It is concluded that feeding adolescents was characterized by inadequate intake of fruit and vegetables, frequent consumption of soft drinks, fast food and adding salt to served meals, which defined it as inadequate. This was mainly observed in older adolescents, better economic situation and residents within the country.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Young Adult , Feeding Behavior , Age Factors , Cross-Sectional Studies , Carbonated Beverages/statistics & numerical data , Fruit , Fast Foods/statistics & numerical data , Parent-Child Relations , Socioeconomic Factors , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Uruguay , Vegetables
14.
Article in English | LILACS | ID: biblio-962117

ABSTRACT

OBJECTIVE To evaluate the impact of consuming ultra-processed foods on the micronutrient content of the Brazilian population's diet.METHODS This cross-sectional study was performed using data on individual food consumption from a module of the 2008-2009 Brazilian Household Budget Survey. A representative sample of the Brazilian population aged 10 years or over was assessed (n = 32,898). Food consumption data were collected through two 24-hour food records. Linear regression models were used to assess the association between the nutrient content of the diet and the quintiles of ultra-processed food consumption - crude and adjusted for family incomeper capita.RESULTS Mean daily energy intake per capita was 1,866 kcal, with 69.5% coming from natural or minimally processed foods, 9.0% from processed foods and 21.5% from ultra-processed foods. For sixteen out of the seventeen evaluated micronutrients, their content was lower in the fraction of the diet composed of ultra-processed foods compared with the fraction of the diet composed of natural or minimally processed foods. The content of 10 micronutrients in ultra-processed foods did not reach half the content level observed in the natural or minimally processed foods. The higher consumption of ultra-processed foods was inversely and significantly associated with the content of vitamins B12, vitamin D, vitamin E, niacin, pyridoxine, copper, iron, phosphorus, magnesium, selenium and zinc. The reverse situation was only observed for calcium, thiamin and riboflavin.CONCLUSIONS The findings of this study highlight that reducing the consumption of ultra-processed foods is a natural way to promote healthy eating in Brazil and, therefore, is in line with the recommendations made by the Guia Alimentar para a População Brasileira (Dietary Guidelines for the Brazilian Population) to avoid these foods.


OBJETIVO Avaliar o impacto da ingestão de alimentos ultraprocessados sobre o teor de micronutrientes na alimentação da população brasileira.MÉTODOS Estudo transversal realizado com dados do módulo sobre consumo alimentar individual da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, aplicado a uma amostra representativa da população brasileira com dez ou mais anos de idade (n = 32.898). Informações sobre o consumo alimentar foram obtidas por dois registros diários da alimentação. Análises de regressão linear foram empregadas para descrever a direção e o significado estatístico da associação entre quintos do consumo relativo de alimentos ultraprocessados e o teor de micronutrientes na dieta, sem e com ajuste para renda familiar.RESULTADOS O consumo médio diário per capita de energia foi de 1.866 kcal, sendo 69,5% proveniente de alimentos in natura ou minimamente processados (incluídas as preparações culinárias feitas com base nesses alimentos), 9,0% de alimentos processados e 21,5% de alimentos ultraprocessados. Para 16 dos 17 micronutrientes estudados, o teor médio encontrado na fração do consumo alimentar relativa aos alimentos ultraprocessados foi inferior ao da fração relativa aos alimentos in natura ou minimamente processados. O teor de 10 micronutrientes presentes nos alimentos ultraprocessados não chegou à metade do observado nos alimentos in natura ou minimamente processados. O aumento da participação dos alimentos ultraprocessados na dieta mostrou-se inversa e significativamente associado ao teor de vitaminas B12, D, E, niacina e piridoxina e de cobre, ferro, fósforo, magnésio, selênio e zinco. Situação oposta foi observada apenas para cálcio, tiamina e riboflavina.CONCLUSÕES Os achados deste estudo mostram que a redução no consumo de alimentos ultraprocessados é um caminho natural para a promoção da alimentação saudável no Brasil e, portanto, apoiam a recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira quanto a se evitar o consumo desses alimentos.


Subject(s)
Humans , Child , Energy Intake , Feeding Behavior , Fast Foods/analysis , Nutritive Value , Brazil , Cross-Sectional Studies , Fast Foods/statistics & numerical data
15.
Rev. saúde pública ; 47(4): 656-665, ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-695409

ABSTRACT

OBJETIVO Estimar tendências temporais do consumo domiciliar de itens alimentícios no Brasil, levando em conta a extensão e o propósito do seu processamento industrial. MÉTODOS Os dados analisados são provenientes de Pesquisa de Orçamentos Familiares realizadas no Brasil em 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003 e 2008-2009. Foram analisadas amostras probabilísticas dos domicílios das áreas metropolitanas em todos os períodos mencionados e, nas duas amostras mais recentes, a abrangência foi nacional. As unidades de análise foram registros de aquisições de agregados de domicílios. Os itens alimentícios foram divididos segundo extensão e propósito de seu processamento industrial em: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários processados e produtos alimentícios prontos para consumo, processados ou ultraprocessados. A quantidade adquirida de cada item foi convertida em energia. Estimaram-se a disponibilidade diária total per capita de calorias e a contribuição dos grupos de alimentos em cada pesquisa. Calcularam-se estimativas por quintos de renda para as pesquisas nacionais. Variações temporais foram testadas por teste de diferença de médias e modelos de regressão linear. RESULTADOS Houve aumento significativo da participação de produtos prontos para o consumo (de 23,0% para 27,8% das calorias), graças ao aumento no consumo de produtos ultraprocessados (de 20,8% para 25,4%) entre 2002-2003 e 2008-2009. Houve redução significativa na participação de alimentos e de ingredientes culinários nesse período. O aumento da participação de produtos ultraprocessados ocorreu em todos os estratos de renda. Observou-se aumento uniforme da participação calórica de produtos prontos para o consumo em áreas metropolitanas, ...


OBJETIVO Estimar tendencias temporales del consumo domiciliar de ítems alimenticios en Brasil, tomando en cuenta la extensión y el propósito del procesamiento industrial. MÉTODOS Los datos analizados provienen de la Investigación de Presupuestos Familiares realizada en Brasil en 1987-8, 1995-6, 2002-3 y 2008-9. Se analizaron muestras probabilísticas de los domicilios de las áreas metropolitanas en todos los períodos mencionados y, en las dos más recientes, la amplitud fue nacional. Las unidades de análisis fueron registros de adquisiciones de agregados de domicilios. Los ítems alimenticios fueron divididos según extensión y propósito del procesamiento industrial en: alimentos in natura o muy poco procesados, ingredientes culinarios procesados y productos alimenticios listos para consumo, procesados o ultra procesados. La cantidad adquirida de cada ítem fue convertida en energía. Se estimaron la disponibilidad diaria total per capita de calorías y la contribución de los grupos alimenticios en cada investigación. Se calcularon estimativas por quintos de renta para las investigaciones nacionales. Variaciones temporales fueron evaluadas usando la prueba de diferencia de medias y modelos de regresión linear. RESULTADOS Hubo aumento significativo de la participación de productos listos para el consumo (de 23,0% a 27,8% de las calorías), gracias al aumento en el consumo de productos ultra procesados (de 20,8% a 25,4%) entre 2002-3 y 2008-9. Hubo reducción significativa en la participación de alimentos y de ingredientes culinarios en ese período. El aumento de la participación de productos ultra procesados ocurrió en todos los estratos de renta. Se observó aumento uniforme en la participación calórica de productos listos para el consumo en áreas metropolitanas, nuevamente a costa de productos ...


OBJECTIVE To establish temporal trends in household food and drink consumption in Brazil, taking into account the extent and purpose of its industrial processing. METHODS Data was obtained from Household Budget Surveys conducted in Brazil in 1987-1988, 1995-1996, 2002-2003 and 2008-2009. In all surveys, probabilistic samples of households in the metropolitan areas were studied and, for the last two surveys, the scope was national. The units of analysis were food purchases records of clusters of households. The purchased food items were divided according to the extent and purpose of their industrial processing into: ‘in natura’ or minimally processed foods, processed culinary ingredients and ready-to-consume, processed and ultra-processed food and drink products. The quantity of each item was converted into energy. For each survey, the daily availability of calories per capita and the caloric share of the food groups were estimated. For the national surveys, estimates were calculated by income quintiles. Temporal trends were assessed using linear regression models and difference of means tests. RESULTS The caloric share of ready-to-consume products significantly increased between 2002-2003 and 2008-2009 (from 23.0% to 27.8% of total calories), mainly because of the increase in the consumption of ultra-processed products (20.8% to 25.4%). In the same period, there was a significant reduction in the caloric share of foods and culinary ingredients. The increase in the ultra-processed products caloric share occurred across all income quintiles. There was an uniform increase in the caloric share of ready-to-consume products in the metropolitan areas, mostly in place of ultra-processed products, accompanied by a decrease in the share of ‘in natura’ or minimally processed foods and culinary ingredients. CONCLUSIONS The share of ultra-processed products significantly increased in the Brazilian diet, as seen in the ...


Subject(s)
Humans , Energy Intake , Fast Foods/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Brazil , Diet Surveys , Fast Foods/classification , Urban Population
16.
Rev. chil. nutr ; 37(4): 439-445, dic. 2010. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-582996

ABSTRACT

Snack foods are products easy to handle. The objective of this work was to determine their consumption, proximate composition and fatty acid profile of snack food consumed by school age children of Metropolitan Region of Chile. To reach these goals, 203 schoolchildren were interviewed to determine snack foods consumption frequency and preference. Results showed that, this type of food represents an important pattern in diet. The highest snack consumption were potatoes chips type American and plain, chocolate cookies (small package) and corn chips. Proximate composition and fatty acids profile were determinate for these foods, each analysis was carried out in duplicate and three samplings were performed. Four snack foods analyzed had a significant fat content near 25 g/100 g and low contents of protein and total dietary fiber, indicating that these foods are products with high fat and caloric intake. For fatty acids profile, cookies presented the highest content of SFA, with 63 g/100 for PUFA content, the potato chips plain showed a high content, 60,3 g/100 g. These products present a high contribution in fat and energy, their high frequency consumption could be an important factor in the high rates of obesity observed in recent years in school age-children in the Metropolitan Region of Chile.


Los alimentos tipo bocadillo son productos fáciles de manipular que no requieren preparación. El objetivo de esta investigación fue determinar la incidencia del consumo, composición química, aporte calórico y perfil de ácidos grasos de alimentos tipo bocadillo de mayor consumo en la población escolar de la Región Metropolitana de Chile. Se realizó una encuesta a 203 escolares para determinar su frecuencia y preferencia. Los resultados indicaron un alto consumo, mostrando mayor preferencia por cuatro tipos de bocadillo, chips de papas fritas corte americano y liso, galletas con chispas de chocolate en paquete pequeño y chips de maíz. A estos alimentos se les determinó análisis proximal y perfil de ácidos grasos, para lo cual se realizó 3 muéstreos con muestras compuestas y análisis en duplicado. Los cuatro alimentos tipo de bocadillo estudiados presentan un alto contenido de materia grasa con valores cercanos al 25 g/100 g, además de tener bajos contenidos de proteínas y fibra dietaria total llevando a considerar por consiguiente a este tipo de alimento como productos con un alto contenido graso y aporte calórico. El perfil de ácidos grasos demostró, en tres de los cuatro tipos de bocadillo analizados, un alto contenido de AGS, mostrando la grasa de las galletas un valor de AGS cercano a 64g/100 g, solo los chips de papas fritas corte liso mostraron una adecuada relación AGPI/AGS. Estos productos presentan un alto aporte en grasa y energía, su alta frecuencia de consumo podría ser un factor importante en los altos índices de obesidad observados en los últimos años en escolares de la Región Metropolitana.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adolescent Nutritional Physiological Phenomena , Child Nutritional Physiological Phenomena , Fast Foods/adverse effects , Fast Foods/statistics & numerical data , Candy/adverse effects
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